Analisando a trajetória do Oficina, a crítica Mariângela Alves de Lima indica: "O diálogo entre conhecidos é substituído bruscamente pela proposta de abandonar todas as mediações do espetáculo e procurar outro público, outra forma de comunicação, outro espaço de atuação e outras formas de informação. O desejo de viver uma integração, depois de ter esgotado a particularidade de um grupo social, inverte a direção do trabalho do Oficina para a estranheza de todos os níveis da comunicação artística. (...) A metáfora perfeita e a conclusão para o sonho dessa passagem é a tomada do espaço atravessado pela cidade, por todos os estranhos que o Oficina sonha alcançar desde que rompeu as relações familiares. A Usina: uma rua onde nada está dado. A cidade atravessa-a com todas as suas diferenças de tal forma que o Oficina se perca nessa multidão e possa confundir-se com ela e ser o que ela é". É evidente que o teatro oficina é uma vanguarda brasileira, afinal o teatro, os livros, as pinturas, a arte em si, ganho um novo perfil, um novo modo de agir, graças a arte do teatro Oficina.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
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